Aplicar dinheiro para fazê-lo render e alcançar a independência financeira. Esse é o objetivo de vários investidores, principalmente daqueles que planejam o capital para investir.
Porém, os riscos existem. Por isso, alguns cuidados são fundamentais se você não sabe como escolher investimento. Fique atento a 5 erros que você não deve cometer nesse momento e saiba como evitá-los.
1. Não relacionar rentabilidades bruta e líquida
Aplicações são como empresas: o que importa não é a geração de receita, mas sim o lucro obtido. Então, não adianta optar por um investimento que tenha 12% de rendimento em um ano, por exemplo, se o ganho real ficará perto ou abaixo da inflação, que atualmente está em cerca de 8% ao ano.
A rentabilidade média, ou prevista, pode ser interessante e chamar atenção. Porém, não se deixe levar apenas por isso. Considere taxas e custos envolvidos, imposto de renda, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e outras possíveis siglas. Só depois disso é que se tem a rentabilidade líquida, o ganho real.
2. Focar nos rendimentos e ignorar os riscos
Os riscos precisam ser totalmente conhecidos antes do primeiro real aplicado. Por exemplo: uma empresa pode ter ações que valorizam e possuem boa liquidez. Então, o investidor pode escolher por adquirir ações ordinárias (ON) mais baratas do que as preferenciais (PN) e depois não conseguir vendê-las na alta, pois as ON têm menos liquidez que as PN. No caso, ainda que não seja um grande risco, precisa ser considerado e pode ser o diferencial de decisão.
Por mais segura que uma aplicação seja, sempre há riscos. Quer ver? Títulos do Tesouro Nacional são muito seguros, têm recompra garantida e oferecem bons rendimentos. Mas se forem vendidos antes do vencimento podem não gerar lucro. É um risco pequeno, mas existe e anula a rentabilidade se for materializado.
3. Não contar com ajuda profissional
Por mais que você leia sobre determinada aplicação, escolher investimentos demanda auxílio profissional para que não haja margem de erro. A poupança, opção mais simplificada e famosa do Brasil, não é tão conhecida a fundo assim. Basta se perguntar sobre a fórmula da rentabilidade dela, o que muito pouca gente sabe.
Então, se a caderneta demanda algum conhecimento para avaliar a possibilidade de ganho real, qualquer outra opção seja de renda fixa ou variável precisa de auxílio especializado. Muito mais do que a poupança, ambas as rendas oferecem mais possibilidades de lucro e riscos diretos e indiretos diversos.
4. Não ter um perfil de investidor definido
Em suma, esse perfil deixa muito claro para o investidor que riscos ele e seu capital toleram, em que prazo deseja realizar lucro, quanto de sua renda pode ser investida com segurança e conforto e quais produtos financeiros são os mais adequados para o perfil.
Não há como investir sem estar esclarecido sobre tudo isso, pois o que pode ocorrer é uma tragédia. No mínimo, os resultados não serão tão bons quanto as expectativas.
5. Não ter planejamento financeiro
Escolher investimentos sem as finanças estarem planejadas é um grande erro porque você pode colocar tudo a perder. Por exemplo: alguns produtos da renda fixa apenas são rentáveis quando os lucros são realizados nas datas de vencimento. Então, se houver necessidade de sacar o capital antes do período previsto, o ganho bruto é menor por consequência, aplicados impostos e custos, a rentabilidade líquida pode nem ser relevante.
Além disso, o planejamento financeiro é uma forma de ter capital previsto para aumentar as aplicações, ter reservas para possíveis perdas e preparo para outras situações.
Você já iniciou suas aplicações? Está pensando em investir em qual aplicação?
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