Certamente, ter filhos é o desejo de muitos pais. Embora a empolgação e o sonho possam atropelar algumas vezes o planejamento, pais e mães devem ter sempre em mente que uma organização financeira prévia (antes mesmo da concepção do bebê) é o ideal a se fazer.
Com a chegada da criança, tudo muda: tanto a rotina familiar, quanto o patamar de gastos, e os tipos de gastos. Só quem tem filho sabe como é! Mas a grande questão é que, se você puder planejar tudo antes do bebê nascer terá uma vida melhor, sem apertos e preocupações financeiras. Então, se você está pensando em passar seu endereço para a cegonha, aproveite e descubra com o GuiaBolso.com como se planejar financeiramente para a chegada de um filho.
O que você precisa saber antes de começar?
Antes de começar a rabiscar as primeiras planilhas de gastos e tomar as primeiras decisões, é importante que os pais entendam o seguinte: por mais organizados e disciplinados que sejam, ter e criar filhos é sempre sinônimo de imprevistos. Muitas coisas podem acontecer de súbito e para as quais você provavelmente não se preparou.
Mas não se desespere! É assim para todo pobre mortal e ainda bem. Já pensou se a vida fosse possível de prever integralmente na ponta do lápis? Então, concentre-se sim, na questão financeira e no conforto que você pretende dar aos novos membros da família, mas não se esqueça de que oferecer amor, uma boa educação, limites e equilíbrio emocional também. Se faltar dinheiro, sempre haverá calma e união para que tudo se resolva e um bom controle seja planejado.
Entenda o que muda no orçamento
Bom, muda tudo! Casais costumam sair para jantar fora, frequentam barzinhos, vão ao cinema e gastam com decoração. Tudo isso são gastos, muitas vezes desnecessários e que pesam no fim do mês. Com uma criança em casa essa rotina vai mudar, não só por causa das restrições que o próprio bebê impõe, mas porque os pais vão precisar economizar. Além disso, agora, o casal é responsável por mais um ser, ou seja, vai precisar reorganizar as idas ao mercado, gerir melhor o que tem ou não tem na geladeira e se preocupar com novos itens na despensa: material de higiene específico, comidinhas infantis, dentre outras.
Isso vai impactar diretamente seu orçamento doméstico e pode ocasionar um rombo gigantesco se você não for uma pessoa planejada.
Do que meu filho vai precisar?
Seu filho vai precisar de muitas coisas. No começo, amigos e familiares vão estar empolgados com a novidade, os pais vão ganhar muitos presentes. Mas aí, o bebê nasce e a conta fica só para o casal mesmo. Então, confira a listinha básica do que vai ser primordial para seu bebê:
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Enxoval (roupas, sapatos, itens de decoração, brinquedinhos, dentre outros)
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Mobília para o quarto
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Fraldas e artigos de higiene (muitas fraldas!!!)
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Plano de saúde
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Creche
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Alimentação
Esses são os principais itens da lista. Mas com o passar do tempo você vai perceber que a criança começa a entender o mundo, a ver coisas, pedir coisas, começa a escolher o que vai comer, os passeios. Por isso, é altamente recomendável que os pais aprendam a economizar.
Prepare-se para poupar e investir
Sim, a poupança é um item fundamental e deve ser feita para pais e filhos. Talvez você ache que essa modalidade renda pouco e que não tenha tantas vantagens, nesse caso, escolha uma outra opção que te possibilite um resgate fácil em caso de emergência e que seja mais rentável.
Fazer uma poupança para o casal, que deverá ser usada para a casa e para as necessidades da criança), é excelente. E não deixe de considerar uma poupança só para o bebê. Segundo divulgado na Infomoney, guardar R$ 100 por mês até seu filho completar 18 anos, por exemplo, pode significar um valor de aproximadamente R$ 41.497,03 no fim desse período. Não é nenhuma fortuna, mas pode ajudá-lo na escolha da carreira, dos cursos ou até mesmo servir para a criação do seu negócio próprio. Mas isso é o seu filho quem vai definir!
Viu? É bastante coisa de repente! Por isso antecipe-se e vá planejando. Comece organizando suas próprias finanças, estabelecendo novos hábitos, assim, tudo acontecerá de forma gradativa e sem maiores problemas.
E você? Como se planeja para a chegada de um filho?
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