Uma recente pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV) revelou que as festas de fim de ano e as férias escolares são responsáveis por um aumento de cerca de 12% no orçamento doméstico das famílias. Presentes para toda a família, viagens e, em seguida, as inúmeras despesas de início de ano, como IPVA, IPTU e compra de materiais escolares. Como gerenciar todos os gastos, comprar o necessário, mas sem comprometer o controle de despesas?
Quem quer passar bem pelas festas de fim de ano e não começar o ano seguinte preso em dívidas com juros estratosféricos, deve aprender, primeiramente, um antigo ditado popular entre economistas: não existe almoço grátis. Em outras palavras, as “ofertas imperdíveis”, “promoções inacreditáveis” e as “liquidações arrasadoras” podem esconder valores reais mais altos do que o preço de mercado e parcelamentos com juros compostos embutidos que podem aniquilar um ano que ainda nem chegou.
Se você quer comprar presentes a familiares e amigos, deve se preocupar em formar uma conta em seu balanço doméstico, chamada presentes. E se você sequer tem um controle de despesas sistematizado, não pode nem pensar em sair gastando por simples impulso ou espírito natalino. Com a criação de um fundo em uma planilha que revela todas as receitas e despesas de cada mês, é possível organizar recursos para agradar amigos e familiares, mas sem comprometer sua renda e, muito menos, recorrer a financiamento ou cheque especial.
Uma outra estratégia pouco seguida pelos brasileiros, mas que é muito comum na cultura de outros países, é aproveitar o fim das festividades para sair às compras. No início do ano, os preços dos produtos e serviços caem um pouco em relação ao Natal, o que permite a compra de alguns presentes remanescentes. Com um bom controle de despesas e compra em momento propício, é possível agradar à família sem desagradar o bolso. Previna-se!
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