A inflação sempre foi um grande problema na vida do brasileiro, não é verdade? Mesmo depois da estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real, a inflação não deixou de existir e, atualmente, ainda compromete parte da renda da população.
Mas, para entender melhor como é a dinâmica dos preços, é preciso voltar ao conceito. Você sabia, por exemplo, que existe uma relação muito profunda entre inflação e juros? Continue a leitura e obtenha mais informações sobre a taxa de inflação em 2017!
A taxa de inflação
A inflação é, em poucas palavras, o aumento generalizado e persistente de preços em um determinado período de tempo. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, é a referência para acompanhar a evolução da inflação.
Logo, não precisa ser muito entendido para perceber que, quando os preços aumentam com rapidez, o salário do trabalhador não consegue acompanhar esse ritmo e cai o poder aquisitivo da população.
A relação entre oferta e demanda ajuda a determinar a inflação. Se a oferta for maior do que a demanda, a taxa diminui. E se a demanda for maior do que a oferta, a taxa sobe.
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Juros versus inflação
Conforme visto até aqui, a inflação parece uma espécie de vilã da economia brasileira. Ela prejudica, sobretudo, o bolso do consumidor. Mas os juros também têm grande peso nesse aspecto.
Por um lado, a taxa de juros é elevada pelo Banco Central (BC) como uma forma de controlar o avanço dos preços. Mas também encarece o crédito e pode dificultar o planejamento das empresas.
IPCA em 2017
A previsão para a taxa de inflação em 2017 é de forte desaceleração. As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estão atualmente em 3,92%. Em 2016, o IPCA subiu 6,29% e, em 2015, 10,67%.
As previsões para a taxa de juros
Com o ritmo menor de alta dos preços, será possível conviver com uma taxa de juros (Selic) menor. Depois de cinco reduções seguidas, a taxa Selic está em 11,25% ao ano atualmente. Os analistas do mercado esperam uma redução ainda maior até o fim do ano, para 8,50%.
O crescimento econômico brasileiro
Inflação e juros menores também melhora a perspectiva para a economia brasileira. Em 2017, o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer 0,50%, segundo a expectativa dos analistas. Para o ano de 2018, esse porcentual aumenta para 2,5%. Apesar de ainda modestos, os números mostram melhora em relação às quedas do PIB em 2016 e 2015, de 3,8% e 3,6%, respectivamente.
Porém, essas expectativas já estiveram até mais promissoras. Em fevereiro deste ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, esperava uma alta no crescimento econômico de 1%.
Preços e o câmbio
Vale a pena alertar para o fato de que a cotação do dólar tende a fica relativamente equilibrado em 2017. A previsão é de que, ao final do ano, a moeda norte-americana esteja cotada em R$ 3,23.
É interessante porque o câmbio influencia a inflação. A alta do dólar pode significar o repasse nos preços de vários produtos importados aos consumidores.
Pronto! Agora você está mais informado sobre a taxa de inflação em 2017. Se você quiser mais informações sobre a taxa e outros assuntos que vão ajudar a fazer bons investimentos, assine a nossa newsletter!]]>