Por Isabella Mello
Em março, muitos acontecimentos no cenário político tiveram papel determinante nos investimentos e quem sentiu o maior impacto foi a Bolsa brasileira. Ao contrário de fevereiro, quando apresentou o 2° melhor rendimento, a Bovespa deixou seu lugar de prestígio e passou a ocupar a lanterna do ranking, com queda de 1,73%.
E que acontecimentos forem estes? A decisão do presidente americano Donald Trump pela taxação do setor siderúrgico e do alumínio foi o principal motivo externo para essa mudança. Mas no Brasil, também tiveram novos episódios de House of Cards. O julgamento do Supremo Tribunal Federal pela prisão imediata do ex-presidente Lula e a intenção demonstrada pelo presidente Michel Temer de se reeleger também influenciaram a mudança no ranking das aplicações, como afirma o administrador de investimentos Fabio Colombo.
O momento é de cautela! Por isso, o especialista recomenda a compra gradativa e parcial da carteira de ações.
Na ponta oposta do ranking, o Euro, o Dólar e o Ouro ocupam as três primeiras posições, em razão da desvalorização do real. Assim, a dica do mês passado permanece: todos continuam sendo ótimas opções para diversificação de portfólio, como uma forma de seguro para investidores com perfil conservador e moderado, com visão de longo prazo.
